Normalmente faço diversas pautas por semana, e nem sempre são pautas que enche de orgulho. Porém, quando me deparo com aquela que conta um pouco sobre a história do seu povo, me da muita honra de registrar.
Nesta segunda-feira, por volta das 11h fui até o bairro Bella Vista em São José e registrei junto com a minha colega da secom, Aline Rebequi, uma das relíquias de Florianópolis.
Dois canhões provavelmente do século 18, encontradas durante a restauração da Casa da Câmara e Cadeia, estão sendo preparadas para serem apresentadas ao final das obras, neste segundo semestre. Uma delas pesa mais meia tonelada.
Depois de entregue, o prédio irá se transformar no primeiro Museu da Cidade. Somente os materiais que estão sendo retirados do local e tratados pelos arqueólogos já resultariam em uma bela exposição. Os canhões foram encontrados em outubro do ano passado, enterrados nos fundos da Casa da Câmara e Cadeia, e desde lá seguem em tratamento. As peças irão permanecer em tratamento até outubro, quando o procedimento completa um ano. Depois, farão parte das exposições fixas do Museu da Cidade.
Quando ficarem prontos a sociedades vai ter a oportunidade de ver de perto.
Canhões permanecem em tratamento químico até outubro. Foto: Petra Mafalda
Canhões permanecem em tratamento químico até outubro. Foto: Petra Mafalda
Canhões permanecem em tratamento químico até outubro. Foto: Petra Mafalda
Canhões permanecem em tratamento químico até outubro. Foto: Petra Mafalda
Canhões permanecem em tratamento químico até outubro. Foto: Petra Mafalda
Descobri a fotografia na barriga de minha mãe, quando nasci o cheiro de filme vivia me sondando. Com 13 anos peguei uma câmera analógica e finalmente apertei o botão. Depois de ler, livros, acompanhar o Mafalda em seus trabalhos e frequentar bastante uma redação. Aos 14 anos comecei a trabalhar para valer!
A paixão foi tanta que não importava o tipo de câmera muito menos o lugar, a sensação de criar e registrar aquele instante me fascina!
Atualmente trabalho na agência de fotojornalismo Mafalda Press. Sou filha de peixe, mas isso não quer dizer que vivo da asa de meus pais, muito pelo contrário, mostro minha independência fotográfica a muitos anos. Cursei Tecnologia da Fotografia na Univali em Florianópolis.
A fotografia, qualquer que seja é um registro único de um momento que nunca vai voltar. Tenho vontade de registrar, fotografar cada situação inusitada da cidade, cenas cotidianas, pessoas, lugares, cultura de todos os povos.
A pobreza, miséria são situações que possuem instantes de uma beleza inigualável. Gosto da fotografia esportiva, jornalismo e ação.
Sinto que a minha existência é sentir e registrar.
24/05/2016 at 3:39 PM
Genial! A preservação de uma história é importante para o patrimônio de uma cidade.
Bela postagem!
Um beijo
24/05/2016 at 3:45 PM
Obrigada Teca!
Esperamos ter a oportunidade de encontrar mais relíquias como estas!
Beijão!